top of page

ALINE MOR

Aline Mor,  

Vivo a arte em múltiplas vertentes. Pinto por amor e para viver, canto para desabafar ou gritar minha alegria, danço pelo prazer e pela cura dos meus movimentos, bordo para me lembrar da delicadeza necessária para tecer a minha história com paciência e atenção.


Sou artista plástica e designer, formada em comunicação com ênfase em publicidade.

Fundei e dirijo o projeto Muito Além de arte e transformação, onde manifesto experimentos sensoriais em forma de arte e para isso gosto de mesclar diversas técnicas, além da pintura, que é a minha principal técnica.

 

Integrei o Clube do Bordado O fio que nos une, porque queria aprender a desenhar com linhas e agulhas, mas lá encontrei muito mais do que saberes sobre esta técnica. Encontrei uma família que tece laços de amor e afeto, abre pontos precisos para discussões necessárias e nos cura a cada encontro, a cada criação, a cada estudo proposto, a cada leitura que acompanha os dias do coletivo. 


Sobre a arte para a exposição O Rio que nos une:

Foi um processo de mexer com águas profundas e turvas, envolvendo mergulhos difíceis que beiraram a desistência de participar. Iniciei bordando a frase. Ali já comecei a trabalhar questões que ainda não haviam fluido na minha vida, era como a lama parada no fundo do rio. 


Depois comecei a pintar o corpo que boia tranquilo contemplando a noite. O corpo que confia nas águas e segue de costas para os mistérios das profundezas, como quem não se preocupa com nada, apenas aprecia o céu e a garoa brilhante.
Eu não sei nadar. Tenho medo de águas que não consigo ver o fundo. Mas boio muito bem.


As gotas que pendem das águas representam as situações "gotas d'aguas" da minha vida. Aquelas que nos tiram do eixo, nos fazem transbordar, seja lá do que for. Foram muitas.
 

Seguidas de muitos cordões de lágrimas também.
Mas do quê do mesmo seria esse rio, se não fosse de todas as lágrimas que eu chorei nessa vida? 
E olha... sou muito chorona.
Sensível.
Não fraca!
Mas minha sensibilidade é a flor da pele. Expandida. E eu vim (ao Planeta) para sentir muito mesmo.
E sinto.


Se não sentisse, não haveria um rio para contar a história.

bottom of page