top of page

CAIO FERNANDO VALLIM

Caio Fernando Vallim, 31 anos, bixa queer, multi-artiste e produtore, nascido e criado na ZL da cidade de São Paulo. É técnicx em Vestuário, desenhista de moda e costureire formado pela escola SENAI “Eng. Adriano José Marchini”, também possui experiência com atuação em audiovisual/teatro e vivências nas áreas de produção, fotografia, cenografia e figurino desde o planejamento, passando pelos processos de criação e execução até a montagem de projetos artísticos em linguagens diversas.


Com foco em produções de artes integradas e visando a especialização em Arte Têxtio (Têxtil + Texto), é artiste integrante do Coletivo Bixa Pare, como produtore, figurinista e artiste da cena; integra o Núcleo de Estudos em Corporeidades Negras como pesquisadore e produtore/coringa; e é bordadeire residente do Clube de Literatura e Bordado: O Fio Que Nos Une desde 2018, onde encontrou, através das palavras, das trocas de saberes e afetos, entre agulhas, meadas e linhas, o desejo de pintar e bordar o mundo.

 

Sob o projeto/processo
Participar dessa criação coletiva/individual-individual/coletiva foi de fato um desafio, ao mesmo tempo em que um respiro a cada mergulho. Ver-se e Rever-se ante a uma realidade paradoxal pandêmica trouxe à tona inúmeras questões, fez despertar antigos desejos, desenterrou diversas mágoas, tudo aquilo que ignoramos na possibilidade do ir e vir. Em contraponto iniciou-se um processo de redescoberta pessoal que elucidou e fez reforçar os sonhos de uma pessoa em construção, hoje, um pouco mais certeira dos caminhos a seguir e de tudo que ainda há de se realizar. 


Para o desenvolvimento deste trabalho foram utilizadas as técnicas de bordado livre com aquarela. A inspiração deu-se nos movimentos e paisagens de rios brasileiros, partindo da provocação de frases e palavras-chave trazidas ao longo do ano de 2020 nos encontros do Clube. Este foi um movimento de trabalhar as dores e dissabores de um isolamento social e a chance de materializar tudo isso através de um processo transformador. 
 

Transformar-se em rio...e deixar fluir, dar vazão.  É sobre escorrer, rir de si, permitir, desembocar.
 

É sobre encarar a vida com poesia e questionar, provocar. É sobre/para e além de tudo, Desaguar. Tanto em rio quanto no mar.

 

bottom of page